sábado, 10 de outubro de 2009

Reflexões...

Hoje a tarde estava realizando a leitura do texto “Os projetos de trabalho: uma forma e organizar os conhecimentos escolares” proposto pela interdisciplina de Didática e refletindo sobre a metodologia do PA e me dei conta de uma coisa que ainda não tinha percebido.
Nos demais projetos em que estamos acostumados a desenvolver em sala de aula com nossos alunos escolhemos um Tema, uma Justificativa, organizamos os objetivos que queremos alcançar com determinado assunto, descrevemos nossa proposta de trabalho, tudo sem saber da opinião de nossos alunos, a única consideração que fizemos é que está partindo de um interesse nosso em suprir determinadas necessidades que percebemos que possuem, até aí tudo bem. Bem até certo ponto! Porque após trabalhar com os PAs que apresentam uma estrutura diferenciada, partindo da forma como ele surge, dos interesse dos alunos, estabelecendo o que já conhecem e o que pretendem conhecer acerca do assunto abordado, percebi que não possuímos objetivosestabelecidos com a elaboração desta modalidade de projeto, ao contrário, os objetivos vão sendo criados na medida em que o professor orienta o trabalho dos alunos. Por isso a extrema relevância que o papel do professor assume no processo desse projeto.
Os objetivos que no outro modelo de projeto estavam estabelecidos e que seriam alcançados ao longo do projeto, meio que delimitando as possibilidades, nessa modalidade estão abertos e em construção permanente. Aqui quem traça os objetivos são os alunos, o professor orienta a caminhada até que eles os alcancem.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Importância da liguagem na educação

Complementando a postagem realizada anteriormente sobre a interdisciplina de Linguagem, acho interessante destacar o que percebi realizando a atividade com uma criança para abordar “As histórias, sob a ótica das crianças”.
A proposta de trabalho era para que pedíssemos para uma criança nos contar uma de suas histórias, para depois analisarmos dentro dos aspectos solicitados. Os aspectos que destaquei em meu trabalho e que complementam os estudos realizados até o momento nesta interdisciplina são relativos às diferentes formas de linguagem, antes mesmo da escolarização.
A criança que participou do meu trabalho apresentou durante a narrativa da história várias formas de linguagem, entre elas duas se destacaram mais, uma bem estruturada e outra muito informal, sem contar da caracterização e a própria inclusão dentro da história. Percebi que ao iniciar a história a criança a fez como se estivesse realizando uma leitura, apresentando a grande valorização que estava dando ao seu trabalho, e no decorrer da história ela foi se descontraindo e acabou contando de forma muito natural, e bem própria a sua forma de falar diariamente, mas de nenhuma forma ela desvalorizou a sua narrativa, pelo contrário, mais ao final além de incorporar o papel da personagem principal fez até uma dramatização da cena.
Refletindo sobre tudo isso que ocorreu percebi o quanto às diversas formas de linguagem podem interferir na aprendizagem da criança quando ela ingressa na escola, pois lá ela irá conviver com crianças culturalmente diferentes, e além das crianças o professor, que orientará essas crianças a conviver com essas diversidades de forma a ampliar as oportunidades e possibilidades de aprendizagem.

Linguagem

Após realizar a leitura do texto de Dalla Zen e Trindade A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais, parei para refletir como é importante que a escola se adapte as diversas transformações ocorridas na sociedade e principalmente na cultura de cada povo.
Como a escola é um ambiente onde estão inseridos alunos de diversas culturas
, consequentemente cada um apresentará características comuns à elas, que deveriam ser respeitadas dentro de sala de aula.
Citei em meu trabalho um exemplo dessas diversas formas de linguagem, pois na minha opinião nem sempre, falamos, escrevemos ou lemos da mesma forma, um exemplo muito claro disso são nossos trabalhos aqui do Pead e as conversa que temos com nossos colegas e professores.
Quando estamos realizando nossos trabalhos obedecemos algumas regras e realizamos trabalhos formais, e quando estamos escrevendo um email para um colega, por exemplo, não estamos muito preocupadas com isso, e escrevemos de uma forma diferente, da mesma forma quando falamos por msn. Estas diferenças também ocorrem quando conversamos com colegas diariamente e em nossas apresentações durante o workshop, no primeiro caso utilizamos de gírias e palavras coloquiais diferentemente de uma apresentação como no workshop, que é bem mais estruturada.

Comunidade Surda

Após realizar as leituras propostas pela interdisciplina de LIBRAS, fiquei conhecendo um pouco mais sobre a comunidade surda.
Como citei em meu trabalho conheço algumas pessoas surdas e mesmo não possuindo experiência sobre a língua brasileira de sinais, me comuniquei algumas vezes com elas através de gestos, e conseguimos nos entender.
Após assistir a uma palestra em agosto deste ano no Fórum Internacional de Osório ministrada por integrantes de uma comunidade surda obtive as primeiras informações sobre esta comunidade, que foram ampliadas com as leituras feitas nesta interdisciplina.
Algo muito interessante que gostaria de destacar é sobre a importância e os critérios que devem ser seguidos pelos intérpretes quanto à localização e orientação das mãos no espaço corporal e sobre as roupas e acessórios utilizados por eles.
Já havia percebido em alguns intérpretes que vi na TV que eles movimentam as mãos geralmente na altura do peito, mas nunca tinha me dado conta de que isto é uma característica desenvolvida por todos, e também que as roupas utilizados por eles devem ser bem discretas e comportadas, para não chamar a atenção dos surdos que os observam, da mesma forma eles não devem utilizar jóias e acessórios que possam prejudicar na desenvoltura dos sinais e gestos da interpretação.
Acredito que estas foram as minhas primeiras descobertas nesta interdisciplina e que através da realização de outros trabalhos e ao longo do semetre irei descobrir muito mais.