segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Noite das 1001 Histórias...

Nesta quinta feira dia 22/11 aconteceu a noite das 1001 Histórias, como a professora Maxi intitulou.
Esta noite era própria para contarmos histórias, ou melhor ,criarmos uma forma diferente de contar uma história para as crianças. Meu grupo escolheu a história de Caio Ritter, Um Menino Qualquer.
Nos reunimos várias vezes e nos preparamos para apresentá-la aos colegas, mas lá pelas tantas, após decidirmos contá-la de uma forma diferente ficamos sabendo que éramos o único grupo que não faria uma dramatização das histórias, daí bateu aquela aflição geral no grupo, inclusive em mim, mas não queríamos mudar nossa estratégia de apresentação, e continuamos a nos preparar.
Chegada a noite das contações, que seria dividida com a interdisciplina de Teatro tivemos a grande surpresa, ou melhor, alívio de nossa parte, falo unicamente por mim,mas acredito ser de todo o meu grupo. Professora Rossana volta a comentar sobre o verdadeiro significado de uma aula de teatro, será que somente dramatizações, ou somente a partir de um texto pode surgir o teatro? Da mesma forma fiquei me perguntando será que a única maneira de contarmos uma história para crianças seria através de dramatização, não estaria na hora de inovarmos? Bem espero que nossa proposta tenha atingido nossos objetivos e que nossos colegas e professora Maxi tenham gostado.

domingo, 25 de novembro de 2007

Vou fazer um comentário bem curto sobre as interdisciplinas deste semestre, que afinal de contas era pra ter feito há tempos...
Já há alguns dias quando estava lendo a Temática 8 sobre avaliação em Artes, surgiu como um exemplo os portfólios de aprendizagem, achei muito interessante este elo entre as disciplinas, e logo fui me atento as explicações para ver como eu estava me saindo nas minhas postagens em meu portfólio, sei que precisam de algumas alterações, melhoras, mais explicações, mas com o tempo e com a prática vou me aperfeiçoando... e crescendo...e até o final quem sabe não estarão bem melhores?!
Mas o legal mesmo foi que uma interdisciplina auxiliou a outra, algo que vem acontecendo com mais freqüência, como aconteceu também em teatro e literatura, que em breve irei publicar.
Nossa visita a Bienal estava muito interessante, visitamos o Santander Cultural e o MARGS, onde conhecemos as obras de Jorge Macchi, Francisco Matto e Öyvind Fahlström.
Jorge Macchi nos fez através de suas obras analisar as coisas “cotidianas” de nossa vida que sequer nos damos conta, de uma forma artística muito interessante e envolvente.
Francisco Matto fez uso de várias formas geométricas em suas obras além de cores muito vivas e coloridas e nas diversas totems em madeira, utiliza madeira de demolição para sua construção.
E por fim Öyvind Fahlström o último artista a ser visitado, foi um dos que mais me chamou a atenção por sua forma diferenciada, não sei bem como dizer, talvez, de compor as suas obras, elas retratam os acontecimentos que se passavam à volta do artista, de forma muito crítica. Suas obras parecem histórias em quadrinhos, são muito envolventes e interessantes de serem apreciadas.
Nasceu em São Paulo, mas foi para a Suécia aos 10 anos e acabou ficando por lá, pois eclodiu a II Guerra Mundial e não pode voltar ao Brasil. Suas obras ressaltavam sua consciência política, se opondo às classes de poder e manifestando sua oposição aos atos cometidos enganosamente em favor do povo.
Fico me perguntando se hoje ele ainda fosse vivo (1928-1976) como seriam suas obras e como seria a sua nova representação do mapa mundi, ou ainda como seriam ou teriam sido suas obras se tivesse representado nosso país em alguma delas?
A monitora nos explicou algumas de suas representações e foi muito interessante conhecê-las, outras interpretei da minha maneira, mas elas expressavam críticas a vários acontecimentos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Por que ouvimos tantas “Porcarias”?

Acho que estou conseguindo entender e encontrar uma resposta para a minha dúvida anterior.
Talvez não seja uma questão pessoal o fato de sermos cada vez mais individualistas e materialistas, e sim que não estamos nos dando conta do que estamos fazendo,
das nossas ações.
Na interdisciplina de música alguns fatos acabam sendo esclarecidos em relação ao tipo de música que estamos ouvindo,
estamos sendo obrigados a ouvir algo que não faz a nossa cabeça, mas que é proposto por um determinado grupo, neste caso a mídia.
Estamos nos tornando robôs incapazes de agir e pensar por nossa própria vontade.
O ser humano está perdendo a capacidade de sonhar!
A sociedade, o poder, o governo, estão conseguindo hegemonia as nossas custas. Estão conseguindo crescer em cima da gente porque somos incapazes de agir contra as suas decisões.
Talvez como a professora Leda comentou no período da ditadura tivéssemos muito mais liberdade de expressão do que temos hoje.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sonhar...

O fórum dos sonhos disponibilizado pela interdisciplina de Ludicidade vem despertando e oportunizando situações de compartilhamento de sonhos e desejos comuns entre professores, que sonham e buscam transformar suas escolas em escolas mais igualitárias com uma educação de maior qualidade.
Todos esses sonhos me fizeram pensar que somos um tanto egoístas quando sonhamos sozinhos, sendo que se compartilhássemos nossas vontades, as dificuldades encontradas para concretizarmos esses sonhos se tornariam bem menores do que realmente acabam sendo. Este fórum é um exemplo de coragem e busca coletiva destas realizações. Todas em busca de um objetivo comum: a conclusão de um curso superior, e se o objetivo é o mesmo as dificuldades serão compartilhadas e descartadas.
Por que será que somos cada vez mais individualistas em uma sociedade em que a união é bem mais forte do que a separação?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Crianças...


Bom a pedido da professora Nádie vou falar um pouco das crianças.
A princípio estava um pouco receosa em realizar as atividades que havia selecionado com as crianças, pensando que elas se sentiriam pressionadas a realizarem, ou poderiam ficar envergonhadas e a atividade não fluísse.
Mas me enganei completamente. Elas a principio até compreenderem as atividades ficaram mais quietas, mas aos poucos foram se soltando e aprontando.
A professora Rossana havia comentado que observássemos a agilidade com que alguns alunos poderiam desenvolvê-las, que na aula presencial, nós adultos não fomos criativos o suficiente para utilizarmos de artifícios para alcançar o objetivo da atividade, e, no entanto as crianças possuem de sobra.
Por esse motivo fico pensando e até citei na postagem anterior que nós adultos somos pouco criativos e acabamos caindo na monotonia não desfrutando das coisas boas da vida.